Problemas e Soluções na Soldagem de Eletrodos Revestidos

Veja abaixo os problemas mais comuns e como soluciona-los.

Pode ser corrente de soldagem muito alta, arco longo, sopro magnético, peça contaminada ou eletrodo inadequado, o que fazer:

  1. Ajustar a amperagem de acordo com o indicado pelo Grupo Star. Procure trabalhar num valor intermediário da faixa indicada.
  2. Reduza o comprimento do arco elétrico e não incline muito o eletrodo.
  3. Utilize fonte de corrente alternada; use placas de cobre na fixação do cabo terra ou mude de posição; não deixe cabos enrolados; evite ou modifique a posição de objetos magnetizáveis; coloque terra mais próximo da peça; incline o eletrodo na direção do sopro.
  4. Limpe bem a peça com escovas lixadeiras para remover todo e qualquer vestígio de óxidos, óleos, graxas e tintas; pré-aqueça a peça com maçarico para remover a umidade e quemar o resíduo (geralmente em ligas de cobre e alumínio).
  5. Algumas classes de eletrodos tem por característica própria respingar mais que outros (celulósicos), escolha o eletrodo adequado.

Os motivos podem ser; peças contaminadas, teor de contaminantes elevado como fósforo e enxofre do metal base, eletrodos úmidos, corrente inadequada e polaridade incorreta, velocidade de soldagem elevada, eletrodo não compativel ao metal base:

  1. Limpe bem a peça com escovas lixadeiras para remover todo e qualquer vestígio de óxidos, óleos, graxas e tintas; pré-aqueça a peça com maçarico para remover a umidade e quemar o resíduo (geralmente em ligas de cobre e alumínio).
  2. Utilize eletrodos tipo bãsico (ex: E7018 ou outros).
  3. Ressecar os eletrodos conforme tabela de ressecagem.
  4. Ajuste a polaridade e corrente condizentes com a classificação do eletrodo e diâmetro conforme especificado pelo Grupo Star.
  5. Diminua a velocidade de avanço do cordão
  6. Consulte a norma ou ao Grupo Star qual o tipo certo de eletrodo para utilizar no metal base.

Devido à presença de carbono e enxofre em percentuais acima do normal no metal base com a diluição na poça de fusão em altas temperaturas no in´cicio da solidificação, elas se apresentam visíveis ou não, o que fazer:

  1. Use eletrodos básicos do tipo de baixo hidrogênio. Acondicionados e reservados de maneira correta conforme tabela de armazenamento e ressecagem.
  2. Caso esteja soldando com eletrodo de penetração, mude a classe para básico e faça a adequação da geometria do chanfro.
  3. Caso esteja soldando com eletrodos inoxidaveis rutilicos, mude para básicos.

Temperatura da zona termicamente afetada e inclusão de hidrogênio proveniente do revestimento dos eletrodos são os causadores dessas trincas pequenas qe se formam sob o cordão, o que fazer:

  1. Use eletrodos básicos do tipo de baixo hidrogênio. Acondicionados e reservados de maneira correta conforme tabela de armazenamento e ressecagem.
  2. Pré-aqueça o metal base de acordo com seu carbono equivalente, espessura e mantenha a temperatubilidade interpasses indicada no procedimento (cuidado para não gerar trinca a quente).
  3. Em alguns casos o pós-aquecimento é necessário para eliminar o hidrogênio difusível.

Pode ser a corrente muito baixa, preparação incorreta do bisel ou chanfro muito apertado, velocidade de soldagem muito alta, arco muito longo ou diâmetro do eletrodo acima do ideal, possíveis soluções:

  1. Ajustar a corrente de acordo com o indicado pelo Grupo Star. Procure trabalhar num valor intermediário da faixa indicada
  2. Prepare o chanfro de acordo com o procedimento de soldagem levando em conta o processo, classe e diâmetro do eletrodo, ângulo do bisel, nariz e abertura.
  3. Diminua a velocidade de avanço do cordão
  4. Solde com o eletrodo mais perto da peça.
  5. Use um eletrodo de diâmetro menor para que este se adapte melhor ao chanfro; aumente o ângulo do bisel; caso possivel, solde na posição plana.

Os motivos podem ser; corrente alta, velocidade de soldagem muito alta, arco longo, sopro magnético, eletrodo úmido, diâmetro do eletrodo muito grande ou chanfro estreito, as possíveis soluções podem ser:

  1. Ajustar a corrente de acordo com o indicado pelo Grupo Star. Procure trabalhar num valor intermediário da faixa indicada.
  2. Diminua a velocidade de avanço do cordão.
  3. Solde com o eletrodo mais perto da peça. 
  4. Ressecar os eletrodos conforme tabela de ressecagem.
  5. Use um eletrodo de diâmetro menor para que este se adapte melhor ao chanfro; aumente o ângulo do bisel; caso possivel, solde na posição plana.
  6. Prepare o chanfro de acordo com o procedimento adequado.

Os motivos podem ser a escoria removida de forma incorreta, movimentações inadequada do eletrodo durante a soldagem, corrente muito baixa, chafro estreito ou raiz mal preparada, o que fazer:

  1. Promova a limpeza adequada com picadeira, escova de aço ou esmerilhadeira. Ao iniciar outro cordão, nunca solde sobre escória retida.
  2. Não deixe a escória líquida ultrapassar a poça de fusão, mude o ângulo do eletrodo, mantenha a velocidade de soldagem adequada e evite oscilações excessivas.
  3. Ajustar a corrente de acordo com o indicado pelo Grupo Star. Procure trabalhar num valor intermediário da faixa indicada
  4. Trabalhe com uma superfície de corte limpa e lisa, isenta de óxidos e borras.
  5. Faça goivagem com eletrodo de corte ou grafite, prepare a superfície de forma adequada e inicie a solda pelo lado da raiz ou utilize processo ou eletrodo de maior penetração.
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